Lombalgia / Dor Lombar:

A lombalgia, ou dor lombar crônica, acomete cerca de 2 milhões de brasileiros ao ano, isto é, mais de 90% das pessoas sofrem com esse tipo de problema durante a vida, sendo uma das mais importantes causas de afastamento do trabalho.

A principal causa da dor lombar crônica é de origem muscular. As dores podem ser provocadas por esforços físicos realizados de maneira incorreta ou exagerada, como carregar peso em excesso, estar com sobrepeso ou permanecer em postura incorreta ao sentar, deitar ou andar.

No entanto, a lombalgia também pode ser originada por falta de exercício físico, inflamação, 

infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, degeneração de alguma articulação e até por problemas emocionais.

No entanto, a lombalgia também pode ser originada por falta de exercício físico, inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, degeneração de alguma articulação e até por problemas emocionais.

A dor lombar pode ser dividida em dois grandes grupos: específica e inespecífica. A dor lombar específica é causada por um mecanismo fisiopatológico conhecido, como por exemplo infecção, fratura por osteoporose, artrite reumatoide, trauma ou tumor. Já a dor lombar inespecífica é de origem desconhecida, sendo, portanto, um diagnóstico essencialmente de exclusão, e corresponde a 90% das dores lombares.

A lombalgia inespecífica costuma ser classificada pelo tempo de duração das queixas. Ela é definida como aguda quando persiste por menos de seis semanas, subaguda entre seis semanas e três meses, e crônica quando dura mais de três meses.

Quando se analisa a trajetória da dor lombar aguda, observa-se que aproximadamente 20% dos pacientes não terão resolução completa do quadro após 12 semanas, caracterizando dessa forma uma dor lombar crônica. Uma série de fatores biológicos, psicológicos, sociais e relacionados ao trabalho estão relacionados com essa cronificação da dor.

Sem dúvida a causa mais comum de dor lombar é por sobrecarga mecânica que se origina do sobrepeso, da falta de fortalecimento muscular, especialmente da musculatura do CORE (musculatura abdominal, paravertebral, pélvica e glútea) e da má postura. No entanto, as dores na região lombar, também pode surgir por outras razões:

  • Fissura do ânulo fibroso: Trata-se de uma lesão na camada externa do disco intervertebral, que funciona como uma espécie de amortecedor entre as vértebras;
  • Hérnias de disco: Uma vez que o disco intervertebral foi rompido, é comum que o paciente sofra de lombociatalgia, uma dor lombar que pode irradiar para as pernas.
  • Estenose do canal lombar: Sobretudo na terceira idade, a degeneração da da coluna vertebral pode levar a um estreitamento do canal (espaço para os nervos) gerando dor.
  • Espondilite Anquilosante: Doença reumatológica que gera inflamação das articulações do esqueleto axial, sendo também uma importante causa de dor lombar.
  • Espondilose ou Artrose: A lesão degenerativa da coluna vertebral, seja dos discos ou das articulações da coluna (conexão de uma vértebra com a outra) é uma frequente causa de dor lombar.
  • Lesões ou contraturas musculares: Podem ocorrer devido a esforço físico excessivo e/ou realizado sem a supervisão de um profissional, ou ainda em movimento errado com o tronco. (“mal jeito”). Esse tipo de lesão é muito frequente em pacientes que não praticam atividade física de fortalecimento do CORE;
  • Obesidade: Um indivíduo acima do peso está mais propenso a sobrecarregar sua coluna e, consequentemente, sofrer com a lombalgia;
  • Stress: Problemas emocionais podem impactar diretamente a coluna lombar, ao tensionarem a musculatura das costas;

Além disso, a dor lombar pode surgir a partir de outras doenças subjacentes. Problemas renais, ginecológicos, infecções e até tumores que acometem a região em alguns casos.

Tratamento da Lombalgia:

A lombalgia deve ser abordade de forma individualizada, pois casa paciente tem um mecanismo gerador de lesão diferente de outro, assim como hábitos de vida bastante particulares. A depender da causa e do tipo de lesão, podem ser propostos tratamentos como Bloqueios paraespinhais, bloqueio/infiltração facetaria, terapia por ondas de choque, mesoterapia, proloterapia, eletroacupuntura, também associando a fisioterapia e/ou musculação terapêutica.

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