Patologias

Tipos de Patologias da Área da Fisiatria...

⇒ Hérnia de Disco:

Quando nos referimos ao termo “hérnia de disco” queremos dizer que a estrutura responsável por ser um “amortecedor” entre as vértebras, saiu do seu lugar habitual. Esse deslocamento do disco pode comprimir os nervos da coluna e causar dor.

A hérnia de disco pode determinar limitações em graus variados. Os discos deslocados (ou herniados) geralmente são causados por esforço excessivo ou trauma. Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver hérnia de disco devido ao envelhecimento natural da coluna e fatores genéticos.

A maior parte das hérnias de disco ocorre em decorrência do envelhecimento dessa cartilagem. Isso provoca enfraquecimento e rompimento da camada externa do disco, fazendo com que parte do seu conteúdo central seja expelido (chamada de hérnia de disco).

Também são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de hérnia de disco:

  • Uso de tabaco;
  • Sedentarismo;
  • Atividades que provocam vibração na coluna, como dirigir ou operar máquinas pesadas;
  • Atividades repetitivas nas quais seja necessário dobrar, torcer, levantar ou empurrar a coluna;
  • Excesso de peso;
  • Postura inadequada na hora de levantar peso;


Tratamento não cirúrgico;
O tratamento não cirúrgico (95% dos casos não são cirúrgicos), dependendo da avaliação, pode envolver Bloqueio anestésico, fisioterapia, eletroacupuntura, mudança de estilo de vida, etc.

⇒ Lombalgia / Dor Lombar:

A lombalgia, ou dor lombar crônica, acomete cerca de 2 milhões de brasileiros ao ano, isto é, mais de 90% das pessoas sofrem com esse tipo de problema durante a vida, sendo uma das mais importantes causas de afastamento do trabalho.

A principal causa da dor lombar crônica é de origem muscular. As dores podem ser provocadas por esforços físicos realizados de maneira incorreta ou exagerada, como carregar peso em excesso, estar com sobrepeso ou permanecer em postura incorreta ao sentar, deitar ou andar.

No entanto, a lombalgia também pode ser originada por falta de exercício físico, inflamação, 

infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, degeneração de alguma articulação e até por problemas emocionais.

No entanto, a lombalgia também pode ser originada por falta de exercício físico, inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, degeneração de alguma articulação e até por problemas emocionais.

A dor lombar pode ser dividida em dois grandes grupos: específica e inespecífica. A dor lombar específica é causada por um mecanismo fisiopatológico conhecido, como por exemplo infecção, fratura por osteoporose, artrite reumatoide, trauma ou tumor. Já a dor lombar inespecífica é de origem desconhecida, sendo, portanto, um diagnóstico essencialmente de exclusão, e corresponde a 90% das dores lombares.

A lombalgia inespecífica costuma ser classificada pelo tempo de duração das queixas. Ela é definida como aguda quando persiste por menos de seis semanas, subaguda entre seis semanas e três meses, e crônica quando dura mais de três meses.

Quando se analisa a trajetória da dor lombar aguda, observa-se que aproximadamente 20% dos pacientes não terão resolução completa do quadro após 12 semanas, caracterizando dessa forma uma dor lombar crônica. Uma série de fatores biológicos, psicológicos, sociais e relacionados ao trabalho estão relacionados com essa cronificação da dor.

Sem dúvida a causa mais comum de dor lombar é por sobrecarga mecânica que se origina do sobrepeso, da falta de fortalecimento muscular, especialmente da musculatura do CORE (musculatura abdominal, paravertebral, pélvica e glútea) e da má postura. No entanto, as dores na região lombar, também pode surgir por outras razões:

  • Fissura do ânulo fibroso: Trata-se de uma lesão na camada externa do disco intervertebral, que funciona como uma espécie de amortecedor entre as vértebras;
  • Hérnias de disco: Uma vez que o disco intervertebral foi rompido, é comum que o paciente sofra de lombociatalgia, uma dor lombar que pode irradiar para as pernas.
  • Estenose do canal lombar: Sobretudo na terceira idade, a degeneração da da coluna vertebral pode levar a um estreitamento do canal (espaço para os nervos) gerando dor.
  • Espondilite Anquilosante: Doença reumatológica que gera inflamação das articulações do esqueleto axial, sendo também uma importante causa de dor lombar.
  • Espondilose ou Artrose: A lesão degenerativa da coluna vertebral, seja dos discos ou das articulações da coluna (conexão de uma vértebra com a outra) é uma frequente causa de dor lombar.
  • Lesões ou contraturas musculares: Podem ocorrer devido a esforço físico excessivo e/ou realizado sem a supervisão de um profissional, ou ainda em movimento errado com o tronco. (“mal jeito”). Esse tipo de lesão é muito frequente em pacientes que não praticam atividade física de fortalecimento do CORE;
  • Obesidade: Um indivíduo acima do peso está mais propenso a sobrecarregar sua coluna e, consequentemente, sofrer com a lombalgia;
  • Stress: Problemas emocionais podem impactar diretamente a coluna lombar, ao tensionarem a musculatura das costas;

Além disso, a dor lombar pode surgir a partir de outras doenças subjacentes. Problemas renais, ginecológicos, infecções e até tumores que acometem a região em alguns casos.

Tratamento da Lombalgia:

A lombalgia deve ser abordade de forma individualizada, pois casa paciente tem um mecanismo gerador de lesão diferente de outro, assim como hábitos de vida bastante particulares. A depender da causa e do tipo de lesão, podem ser propostos tratamentos como Bloqueios paraespinhais, bloqueio/infiltração facetaria, terapia por ondas de choque, mesoterapia, proloterapia, eletroacupuntura, também associando a fisioterapia e/ou musculação terapêutica.

⇒ Tendinites / Bursites:

A expressão tendinite significa “inflamação do tendão”, uma vez que as doenças terminadas com o sufixo “ite” referem-se a inflamações, o resto do nome indica o local atingido, como a apendicite (inflamação do apêndice) ou a bronquite (inflamação dos brônquios).

Essa inflamação dos tendões pode acontecer por diversos motivos e acomete mais as áreas em torno dos ombros, punhos, cotovelos, joelhos e tornozelos.

A tendinite se manifesta mais comumente em pessoas que praticam esportes, por conta do alto esforço físico repetitivo. 

Além do mais, idosos também sofrem bastante com essa doença, visto que os tendões perdem a elasticidade com o passar do tempo e tornam-se mais frágeis e suscetíveis a essa doença.

  • Tendinite de Quervain – É uma inflamação que atinge alguns tendões do pulso e se estende até o polegar, sendo relacionada com posições viciosas e gravidez. Costuma afetar adultos entre 30 e 50 anos, na maioria das vezes mulheres (10 vezes mais do que os homens);
  • Tendinite Patelar – É comum em praticantes de atividade física, sendo uma lesão de sobrecarga que liga a patela à tíbia, transmitindo força da musculatura da coxa para a extensão do joelho;
  • Tendinite Pata de Ganso – Essa inflamação na região do joelho que é composta por três tendões que ajudam a flexionar o joelho, quando inflama, causa dor e dificuldade para movimentar a perna. É causada por excesso de peso, mas pode surgir devido a outros problemas de saúde, como diabetes, pés chatos, deformidades do joelho, traumas ou excesso de atividade física que exige esforço no joelho. 
  • Tendinite Glútea – O conjunto glúteo (mínimo, médio e alto) é responsável pelo equilíbrio da bacia e coluna, e quando inflamado causa um desequilíbrio na musculatura, prejudicando o andar ou o subir e descer de escadas e rampas. Pode surgir por carregar peso excessivo, em mulheres acima de 50 anos, e também por fraqueza muscular, enfraquecimento do tendão, obesidade e esforço repetitivo na região;
  • Tendinite Supraespinhal – É a inflamação do tendão do músculo supraespinhal, localizado na região do ombro. Quando ele é comprimido, causa dores. É comum em atletas de natação e vôlei, além de trabalhadores que necessitam levantar o braço, como pintores de parede;
  • Tendinite de Aquiles – Envolve o tendão de aquiles, localizado entre o calcanhar e a panturrilha. É causada por artrite reumatoide ou por atletas que sofrem com a lesão, embora calçados mal ajustados possam causar o problema;
  • Tendinite do Manguito Rotador – Comum em tenistas, a inflamação ocorre no tendão em torno do topo da articulação, causando dor quando o braço é movido.

De forma geral, onde há tendões, pode haver tendinite.

A tendinite nos pulsos é a modalidade mais comum, graças ao uso contínuo de computadores e aparelhos de celular. A tendinite nos ombros também pode acontecer, geralmente como uma consequência da tendinite dos pulsos, já que o corpo compensa a dificuldade de movimento nos pulsos com um maior uso dos ombros.

O tratamento das tendinites, dependendo do grau e da localização, pode utilizar viscossuplementação com acido hialurônico, proloterapia, terapia por ondas de choque e, em casos mais graves  (como rupturas), pode ter indicação cirúrgica.

⇒ Dor no Quadril:

A dor no quadril é um dos incômodos mais comuns no mundo, independente da faixa etária. O que não significa, entretanto, que seja normal. Por isso, é importante identificar as causas de tal forma a aplicar o tratamento adequado e sanar o problema. 

Apesar de comum, o paciente deve ser tratado de forma individualizada, conforme histórico e sintomas descritos.

Para identificar a causa da dor no quadril, é necessário consultar-se com um especialista.

O Fisiatra é o médico especialista capacitado para avaliar a condição do paciente, diagnosticar a causa da dor e propor tratamentos conservadores (não cirúrgicos).

Principais causas de dor no quadril:

  • Artrose: condição que resulta da perda de cartilagem na articulação, provocando a dor devido ao atrito dos ossos.
  • Tendinite: termo que se refere à inflamação ou irritação no tendão. Normalmente, quando se trata de tendinite no quadril, o problema está no tendão dos músculos glúteos. As mulheres, a propósito, são as mais afetadas.
  • Bursite: uma das condições causadoras da dor no quadril, atinge tanto pessoas que sobrecarregam o quadril com exercícios físicos intensos quanto quem está sentado por muito tempo.
  • Osteonecrose: quadro conhecido por Necrose Avascular da Cabeça do Fêmur tem, como público alvo, homens jovens e adultos. Se não tratado, evolui para um desgaste maior no quadril.
  • Impacto femoroacetabular: acontece quando há contato inadequado entre o encaixe da bacia e a cabeça do fêmur nos movimentos, mesmo os mais corriqueiros. Como consequência, há lesões na cartilagem lateral.
  • Luxações e fraturas: muito comuns em idosos, são consequência direta de quedas, principalmente de quem tem ossos mais frágeis, como é o caso da osteoporose. A região mais afetada costuma ser o início do osso do fêmur.
  • Tumor ósseo: um dos sintomas de tumor ósseo é a dor, o que inclui a articulação do quadril. A diferença é que se trata de uma dor que piora à noite e não cede com medicação.
⇒ Dor no Cóccix:

A dor no cóccix, também conhecida por coccidínia ou coccigodinia, é um sintoma frequente em diferentes problemas de coluna. A falta de ergonomia e quedas do dia a dia são fortes agentes causadores da dor no cóccix. 

Também, doenças como tumores e infecções causam sintomas parecidos, por isso, é preciso realizar o diagnóstico correto para dar início ao tratamento!

As 8 principais causas da dor no cóccix:

  • Má postura;
  • Trauma agudo;
  • Esforço repetitivo;
  • Fraturas no cóccix;
  • Trauma de repetição;
  • Instabilidade no cóccix;
  • Gravidez (últimos meses) Excesso de peso corporal;


Em geral, cenários em que há sobrecarga e pressão no cóccixpor um longo período de tempo; quedas em que o alvo principal foi o quadril e outras regiões do cóccix, são os principais causadores da dor.

Como mencionamos, há quadros de dor no cóccix que podem indicar doenças, como:

  • Esporão coccígeo
  • Artrite coccígea
  • Hérnia de disco
  • Cisto pilonidal
  • Infecções
  • Tumores
⇒ Dor na Escapula:

A escápula é o osso localizado na região abaixo do ombro e quando o paciente apresenta dor na escápula, pode ser o resultado de diversas situações, algumas mais simples, outras mais sérias.

Toda dor é complexa e envolve múltiplos fatores causais. Principalmente, em casos de dor que não começaram após um trauma ou pancada, devemos sempre pensar em associações de fatores e não apenas em uma causa única.

As causas dessas dores podem ser diversas, mas uma das principais é o desequilíbrio da musculatura que compõe a cintura escapular.

A má postura é outra causa, pois gera alterações estruturais na coluna provocando dores nesta região da escápula.

Existem ainda outras causas para a dor na escápula, como levantar peso de forma incorreta. Ao erguer objetos muitos pesados ou sem o ouso da técnica adequada, a pessoa pode sobrecarregar os músculos, danificar articulações e até machucar o ombro.

A hérnia de disco cervical também pode provocar dor na escápula. Se a hérnia de disco for na coluna cervical inferior, a dor pode irradiar para dentro ou perto da escápula. Apesar de ser mais rara, também pode ocorrer uma hérnia de disco na espinha torácica e provocar dor próxima à escápula.

O uso excessivo da coluna por alguma atividade também pode exigir demais das costas e do ombro e levar a entorses de ligamentos e tensões musculares, causando dor na escápula.

⇒ Dor no Pescoço / Servicalgia:

A dor na coluna cervical, também chamada de dor no pescoço, cervicalgia ou até torcicolo, é muito frequente na população em geral, podendo ocorrer na maioria das pessoas em algum momento da Vida.

Em grande parte dos casos, a dor na coluna cervical é uma condição benigna e autolimitada, isto é, de resolução espontânea em alguns dias. Os sintomas mais comuns da dor na coluna cervical ou torcicolo são dor e rigidez no pescoço, podendo ou não irradiar para a região dos ombros e braços.

As cervicalgias são caracterizadas por dores localizadas na região do pescoço e ombros, e geralmente estão associadas à presença de tensão muscular, pontos de dor (pontos gatilhos) e redução da mobilidade nos movimentos da coluna cervical.

A dor e a dificuldade em realizar os movimentos do pescoço levam os pacientes a procurar atendimento especializado de um Médico Fisiatra. A avaliação desse profissional é necessária para melhor identificar os fatores que podem gerar essa dor, visto que, eventualmente, podemos nos deparar com outras comorbidades.

A dor na cervical é mais comum em pessoas com 45 anos ou mais, podendo ter diferentes motivos como uma posição errada ao dormir, tensão e estresse do cotidiano, contração muscular do pescoço ao levantar muito peso, má postura no trabalho, inflamação, infecção e até por períodos prolongados do uso de celular.

O diagnóstico correto desta patologia requer uma anamnese bem realizada incluindo cuidadoso exame físico. Exames complementares de imagem têm por função confirmar a suspeita diagnóstica clínica levantada. Tendo em mãos estes dados, bem como tendo avaliado o perfil do paciente, então o médico poderá optar pela melhor forma de tratamento para cada indivíduo.

Casos mais leves apresentam dor no pescoço, limitação de movimentos, dor de cabeça e torcicolo. Em casos mais graves e avançados, pode haver dormência na região cervical e redução da força nos braços e nas pernas. 

Os sintomas neurológicos podem ocorrer devido a compressão nervosa no interior da coluna, causado por hérnia de disco ou por estenose (estreitamento) do canal cervical.
Na maioria das vezes, as dores cervicais melhoram depois de uma ou duas semanas, mas é importante procurar ajuda médica para analisar a causa da dor e a amplitude do problema. 

⇒ Migrânea / Cefaleia / Dor de Cabeça:

Migrânea é um tipo de dor de cabeça latejante conhecida popularmente como enxaqueca. O nome migrânea (grego) designa a dor que afeta metade da cabeça.

De acordo com a Academia Americana de Neurologia, a migrânea pode afetar cerca de 10% dos adultos, sendo mais comum em mulheres. Ela pode ocorrer ocasionalmente (migrânea episódica) ou quase que diariamente (migrânea crônica) e estar associada a outros sintomas neurológicos.

Os sintomas mais comuns são:

  • Dor na região da testa (frontal) ou no lado da cabeça (temporal);
  • A dor “lateja” ou “pulsa”;
  • Os episódios são em ataques (crises de dor) com duração de 4 – 72 horas;
  • Os pacientes apresentam aversão a diversos estímulos sensoriais:
    • Luz (Fotofobia);
    • Ruídos (Fonofobia);
    • Cheiros forte (Osmofobia);
  • A dor pode ser associada a náusea ou vômitos;
  • Após término de uma crise, há sonolência ou lentidão mental;

 

A migrânea pode ser classificada em diferentes tipos:

  • Quanto a frequência da dor de cabeça:
    • Episódica – Forma mais comum. Ocorre ocasionalmente em forma de ataques ao longo do ano;
    • Crônica –  Os ataques de dor de cabeça latejante ocorrem 15 dias ou mais por mês durante mais de 3 meses;
    • Transformada – A dor de cabeça ao invés de latejante se tornou em aperto e em peso. É resultado da falta de tratamentos ou medicamentos inadequados;
  • Quanto a presença de fenômeno de aura:
    • Migrânea com aura – Os ataques de dor de cabeça são antecedidos por alterações visuais, dormências ou vertigem;
    • Migrânea sem aura – Forma mais comum. A dor geralmente se inicia com náusea e aversão a estímulos;
    • Aura sem migrânea – Situação em que há o fenômeno de aura isoladamente, sem dor de cabeça;

 

O tratamento da migrânea envolve uma série de fatores:

  • Controle dos desencadeantes:
    • Cuidados com alimentação;
    • Boas Práticas de Sono;
    • Manejo do estresse, ansiedade e depressão (quando presentes);
  • Tratamento preventivo – Estratégias para prevenir as crises de dor:
    • Medicamentos;
    • Aplicação de Botox;
    • Bloqueio Anestésico de Nervos cranianos;
    • Estimulação de nervos cranianos;
  • Tratamento abortivo –  Estratégias para parar a dor já iniciada:
    • Medicamentos;
    • Estimulação de Nervos cranianos;

 

O tratamento preventivo deve ser utilizado em pacientes com crises incapacitantes ou muito frequentes. Ele evita que os pacientes tornem-se dependentes dos analgésicos. O objetivo é evitar o início das crises de migrânea. Dentre os medicamentos que podem ser utilizados nesse processo estão:

  • Reposição de vitaminas do complexo B;
  • Antidepressivos;
  • Anticonvulsivantes;
  • Medicamentos que atuam sobre os vasos cerebrais;
  • Anticorpos monoclonais;
  • Toxina Botulínica (Botox);

Outras Patologias?

O Profissional

Localização

Fale Conosco

© Copyright 2024 - Dr. Carlos Costa
:: Todos os direitos reservados